"O irônico é uma vampira que sugou o sangue de seu amante e o abanou com frescor, o embalou até dormir e o atormenta com sonhos turbulentos" (Soren Kierkegaard. In: The Concept of Irony).

sábado, 25 de setembro de 2010

É proibido fumar??

Meu marido comentou com sua amiga, a fotógrafa Carol Garcia (www.flickr.com/photos/carol_garcia), que casamento é, acima de tudo, cumplicidade. Ou melhor, é dividir com o outro que temos de melhor e pior. Se algum dia ele resolvesse, por exemplo, assaltar um banco, só a sua esposa saberia e vice-versa. Carol, então, nos indicou o filme É Proibido Fumar, escrito e dirigido por Anna Muylaert, e lançado em 4 de Dezembro de 2009. Por ter sido indicado por ela, uma pessoa inteligente e extremamente sensível, criamos uma grande expectativa em assisti-lo. Porém, na primeira tentativa, só conseguimos assistir uns dez minutos do filme... Nos distraímos, e acabamos conversando sobre nós... Não tenham dúvidas: é este um dos objetivos do filme!!!

Uma semana depois, decidimos que iríamos assistir ao longa metragem indicado por Carol. E o que encontramos? Primeiro, o ângulo da filmagem é extremamente atual. Às vezes, pelo movimento das pernas dos personagens conseguimos entender o que se passa com eles. Em segundo lugar, a trilha sonora é de primeira qualidade, com várias canções da Música Popular Brasileira (MPB), como "Taj Mahal" de Jorge Ben Jor, "Baby", de Caetano Veloso e "Filhos de Gandhi" de Gilberto Gil. E, em terceiro lugar, e o mais importante para nós, a cumplicidade existente entre Max e Baby, interpretados pelo cantor e compositor, Paulo Miklos (Titãs) e pela atriz, Glória Pires, respectivamente. A última cena do filme é maravilhosa, única, e diz muito sobre o amor!

Assistimos, nos vimos e comprovamos que num casamento as pessoas precisam estar prontas para o Outro e para o que ele traz consigo. É muito fácil está ao lado de pessoas bem resolvidas, sem problemas... Mas, onde estão essas pessoas estão? Será alguém bem resolvido neste mundo? Só nos resta, então, dizer: Muito obrigada, Carol, por nos dar a oportunidade de comprovar a nossa tese de que a convivência a dois precisa de uma cumplicidade diária!




Um comentário:

  1. Oi Sol!! Adorei saber que vocês viram e gostaram do filme, mais ainda, que ele ajudou vocês a conversarem e se afinarem mais no casamento!! Realmente, a cumplicidade é a base de qualquer relação, e na história de "Proibido fumar" as crises, as loucuras de cada um ficam bem evidentes. Tudo parece descambar pra um desastre mas no final nos surpreendemos ao perceber que o personagem de P. Miklos virou o maior cúmplice da protagonista! Muito legal mesmo! Fiquei feliz com seus elogios a mim, que chique! risos!!!! Obrigada, flor! Um beijo grande!

    ResponderExcluir